Infelizmente, a violência nas escolas brasileiras tem ganhado maior repercussão do que as mentes brilhantes. E claro, embora esse seja um capítulo vergonhoso da história do sistema educativo nacional, trata-se de um assunto que deve ser debatido até a exaustão.
Assim, para explicar um pouco mais sobre as causas e as consequências da violência nas escolas, reunimos algumas informações que, sem dúvidas, irão lhe ajudar a conhecer esse assunto sob uma ótica diferenciada. Com isso, suas percepções irão melhorar e, juntos, todos poderemos encarar esse problema.
Causas da violência nas escolas
Como sempre, para poder superar um problema, é necessário conhecer a fundo as suas causas. No entanto, quando o assunto é a violência nas escolas brasileiras, acabamos entrando em um conjunto de aspectos complexos que dificultam, e muito, a identificação das causas e, posteriormente, a proposição de soluções.
De qualquer modo, existem alguns problemas que acabam se tornando mais destacados, como é o caso do Bullying. Nesse exemplo, temos um agressor que “pega no pé” de uma vítima de inúmeras formas, transformando a vida escolar em um verdadeiro inferno para quem sofre esses abusos.
Contudo, esse exemplo só serve para acentuar a complexidade da definição clara das causas para a violência nas escolas, já que o Bullying acontece por conta de fatores sociológicos, influências externas, lares mal estruturados, etc.
E mais, no rol das causas, esse é apenas um exemplo, pois a falta de perspectivas de bons empregos, a adoção de uma visão negativa da escola, as responsabilidades sociais, as punições, os professores pressionados pelos sistemas educativos e exercendo pressão, acabam contribuindo para criar um clima de tensão que, muitas vezes, acaba descambando para a violência.
Principais consequências
Embora a causa para a violência nas escolas seja difícil de ser identificada, as consequências são claras e extremamente negativas. Para as vítimas, os impactos comportamentais são inúmeros e uma série de problemas psicossomáticos podem ser verificados, além, é claro, das dificuldades no aprendizado.
Para os agressores, algumas pesquisas indicam que esses comportamentos abusivos são uma espécie de passo anterior a uma conduta criminal. Pior ainda, aqueles que testemunham as práticas de violência nas escolas acabam sendo tomados pelo medo e adotam uma postura passiva, acreditando que nenhum esforço poderá ser feito para alterar a situação.
Enfim, de modo geral, toda a “escola” sofre. E sequer citamos os casos mais extremos, que resultam em tragédias das quais ninguém quer relembrar. Temos aqui um caso sério nas mãos e precisamos agir.
Como podemos acabar com a violência nas escolas?
Apesar de as causas do problema de violência nas escolas serem muito complexas, a solução continua sendo a mesma: integração. Isto é, para promover o envolvimento dos alunos e alcançar os melhores resultados nos sistemas educacionais, a participação das famílias é essencial.
Desse modo, a integração das famílias e da comunidade, aos ambientes educacionais, é capaz de promover os ideais mais nobres do conceito de cidadania e garantir que o convívio seja o mais harmônico possível.
Além do mais, as famílias também podem ser educadas. Pois é! Com um apoio especializado, as famílias podem aprender a resolver seus problemas de uma forma menos destrutiva. Obviamente, para que tudo isso possa funcionar, é necessário que todos estejam dispostos a sair das suas zonas de conforto e realmente se engajar com os projetos, conselhos escolares, debates e ações antiviolência.
Resumindo, a violência nas escolas é, sem dúvidas, um assunto complexo e cheio de nuances. Todavia, ela pode ser combatida com uma postura proativa e com o apoio de todos os envolvidos. Se as famílias, comunidades e escolas não se unirem para enfrentar esse problema, nossas crianças continuarão sendo vítimas em um local que deveria ajudá-las a crescer.
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