Conhecer a história dos anões de jardim é fazer uma viagem a um passado distante e entender que se trata de uma tradição que tem resistido aos séculos, mantendo seu significado até hoje.
E claro, entender essa história é reviver um lado interessante da crença popular.01
Por isso, iremos lhe contar a verdadeira história dos anões de jardim, onde você conhecerá os motivos que levaram esses baixinhos simpáticos a serem eleitos como os “guardiões” das residências.
A história dos Anões de Jardim
Conforme foi destacado, a história dos anões de jardim remete a um passado bem distante. De acordo com os registros históricos, a primeira menção à prática de colocar esculturas para “proteger” os jardins, aconteceu na Antiga Roma.
Os sacerdotes da cidade costumavam colocar estátuas dos seus deuses em suas propriedades, para proteger o ambiente contra as forças do mal. Além disso, os sacerdotes acreditavam que as estátuas traziam boa sorte e simbolizavam a esperança de um futuro melhor.
Mesmo com essa tradição romana, a figura do gnomo (que era inspirado em um anão) foi uma herança dos povos germânicos e escandinavos.
Segundo relatam esses povos, os gnomos são homens baixos e barbudos, que protegem suas propriedades, minas e cavernas, fazendo-as se tornarem locais sagrados.
Resumindo, a história dos anões de jardim toma como base duas crenças. Isto é, a ideia das figuras utilizadas para proteger propriedades e a ideia dos seres mágicos, conhecidos como gnomos.
Essas duas crenças serviram como base para a história dos anões de Jardim. Entretanto, essas figuras simpáticas só começaram a ser vistas durante a Renascença.
No século XVII, as pessoas começaram a criar as primeiras figuras. As esculturas representavam gnomos e eram feitas de materiais simples, como madeira ou porcelana.
Os relatos indicam que os suíços foram os primeiros a criar os gnomos com a intenção de colocá-los em seus jardins. Por um bom tempo, a prática ficou apenas na Suíça.
Avançando mais um século (século XVIII), a história dos anões de jardim começou finalmente a ser difundida pela Europa.
O primeiro modelo de terracota, que é a forma moderna de um anão de jardim, foi criado na Alemanha. Nessa época, histórias fantasiosas impulsionaram as vendas e os modelos passaram a ser fabricados em massa.
Os modelos alemães eram marcados por apresentarem uma qualidade superior e, por um bom tempo, a criação de gnomos de jardim foi um negócio altamente lucrativo.
Tudo era muito bem feito e as figuras eram consideradas sinônimos de esperança, representando a aposta das pessoas em um futuro melhor.
Mas a história humana acabou interrompendo a história dos Anões de Jardim. A Revolução Industrial e as duas grandes guerras colocaram a indústria dos anões de jardim em declínio. Ainda assim, a tradição resistiu.
Com a migração dos povos europeus, essa tradição acabou sendo espalhada por muitos locais.
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A história dos anões de jardim teve seus altos e baixos, mas, ainda hoje, encontrá-los é alcançar um local protegido por um símbolo de esperança e boa sorte.
Além do mais, os anões (ou gnomos) são criaturas muito simpáticas que cativam o coração das pessoas mais sonhadoras.
Portanto, a história dos anões de jardim prova que mesmo um pequeno item pode ter uma bela história.
Hoje em dia, encontrar um desses anões não é tão comum e os “sobreviventes” estão bem desgastados.
Todavia, o significado desses guardiões é muito bonito e, sem dúvidas, as boas vibrações que os anões de jardim trazem serão sempre proveitosas.
Agora que você conhece a história desses baixinhos, já sabe o quanto é bom ter um deles por perto.
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